quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Pragas- Fungos (oídio)



Se sua planta começou a ficar feia, com as folhas repletas de pó branco e, de repente, diminui a floração, há alguma coisa errada com ela.
Se você já se deparou com uma espécie com esses sintomas é quase certo que ela estava sendo atacada pelo ” oídio”.
Trata-se de uma doença causada por fungos que chegam sem avisar e causam o maior estrago. Quem já enfrentou o oídio sabe que o mais comum é fazer o controle dele com fungicidas específicos.

Receita natural contra fungos (oídio)

5 a 10% de leite cru de vaca
90 a 95% de água
Pulverizar o preparado uma vez por semana sobre as espécies atacadas.
A eficiência é semelhante à dos fungicidas com a vantagem de ser um produto mais barato e que não contamina o meio ambiente.

Poda de Roseira

A roseira, para ficar florida, deve ser podada uma única vez ao ano. O certo é fazer a poda durante o Inverno e no fim da lua minguante.
Para fazer a poda, o ideal é usar luvas e uma boa tesoura, com corte firme, que não masque. Se isto ocorrer, a planta pode ficar com lascas e a parte do corte, estragada.
Mesmo que a roseira esteja com flores, não podemos ter pena.
Para estimular a floração, a poda não pode ser feita só no “olhômetro”. Há um lugar certo para cortar. Devemos levar em conta o corte do ano anterior.
Depois da poda, é preciso adubar a terra. Não use nada químico, só orgânico. São três produtos, todos vendidos em casas de jardinagem. Composto orgânico ou humus de minhoca, farinha de ossos e torta de mamona.
Espalhe o composto orgânico. A quantidade recomendada é de 5 a 10 kg para cada metro quadrado. Depois, coloque a farinha de ossos – 200g – e torta de mamona, na mesma quantidade.
É preciso afofar a terra delicadamente, numa profundidade de 5 a 10 centímetros, para que as bactérias que vivem no solo comecem a fazer sua parte. Elas transformam o adubo em nutriente para planta.
Depois, a terra precisa ser protegida com uma cobertura vegetal. Pode-se usar grama verde, cana, bagaço, arroz ou café.
Essa adubação precisa ser repetida mais duas vezes: antes da temporada das chuvas, até 15 de dezembro, e depois deste período, a partir de 15 de março.
Na primeira adubação, a rosa vai precisar de bastante água, apesar dela não gostar muito disso. Nesse período, o ideal é que a rega aconteça duas vezes por semana. Quando surgirem as flores, uma vez por semana é suficiente. Em 60 dias vão surgir os primeiros botões de rosa.
Assim que terminar a primeira floração, é preciso fazer uma poda de limpeza, cortando de duas a três folhas abaixo do botão.
Se isso não for feito, a flor não brotará e o crescimento, irá parar. Uma muda bem formada chega a dar até 200 botões de rosa: na primeira florada 18, na segunda, 40, na terceira, 60, e depois 80 e 160.
No Brasil existem pouquíssimas espécies de rosa nativas porque é uma flor que gosta de países de clima frio e com as estações do ano bem definidas.
Diz a história que elas vieram com os primeiros jesuítas portugueses. Há mais de dois séculos, o homem promove o cruzamento entre as espécies.
Hoje existem cerca de 35 mil tipos de rosa, efeito da mistura de 126 espécies nativas.
A rosa já foi símbolo de poder entre os nobres. Nos palácios e castelos havia sempre um roseiral.
As rosas podem parecer delicadas e trabalhosas, mas nos recompensam dando flores o ano inteiro e nos encantando com sua beleza.
 
 

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Magnolias

 

Características

O gênero botânico Magnolia e possuidor de várias árvores e arbustos floríferos, alguns deles atingindo estaturas bem elevadas, como a magnólia branca, que atinge até trinta metros de altura, outros nem tanto, como a magnólia roxa, que consiste em um arbusto de porte médio que não passa de alguns metros de estatura.
A principal característica dessas plantas é apresentar floração abundante com flores bem grandes, que florescem durante boa parte do ano, até mesmo durante o inverno, mesmo a planta não possuindo muitas flores nesta época. Devido a isto é uma planta muito boa para ser utilizada na decoração de praças ou até calçadas, no caso das variações de menor porte.

Onde e Como Plantar

Por serem originárias da região tropical da Ásia, essas plantas são bem adaptadas à variação climática, não sendo queimadas nem por excesso de sol, nem por invernos um pouco mais rigorosos. Devido a isto basta que você plante-a em local de boa incidência solar, sem muitas precauções para durante o inverno.
Após escolhido o local, cave uma cova maior que o torrão da planta, prepare devidamente o solo e transfira a muda. Caso você não tenha interesse em comprar uma muda, pode criar uma através de estaquia.

Tipo de Solo

Utilize um solo argiloso, fértil e permeável, para que assim a planta tenha uma boa dosagem de nutrientes e não fique em lugar muito encharcado. Para obter isto, adicione à terra adubo orgânico, areia grossa e durante as épocas de floração NPK rico em fósforo.

Como Cuidar

Seja mais cuidadoso nas irrigações enquanto a planta for jovem, nunca deixando o solo ressecar completamente. Durante seu crescimento é opcional a realização de algumas podas de formação no intuito de moldar a planta da forma que for de maior agrado, após ela atingir a idade adulta, mantenha-a limpa com podas de limpeza sempre que houver ramos ou flores secas cobrindo a planta.
 
 
 Fonte:http://www.cuidar.com.br/magnolia

Gardênia


Arbusto que pode atingir até 2 metros de altura
Plantio: Propaga-se por meio de estaquia da ponta de ramos
Solo ideal: Rico em matéria orgânica (mistura recomendada: 1 parte de terra comum de jardim, 1 parte de terra vegetal e 2 partes de composto orgânico)
Gosta de clima ameno. Precisa de muita luminosidade, de preferência sol pleno, mas não suporta bem o sol direto nos horários mais quentes.
Regas: Durante a primavera e o verão devem ser freqüentes, mas recomenda-se não molhar as flores. A quantidade de água deve ser diminuída durante o outono e inverno. Solo encharcado, nem pensar!
Uso paisagístico: ideal para ser usada como maciço ou formando cerca-viva, mas dá ótimos resultados também como exemplar isolado
 
 
Podas: Recomenda-se para manter o formato compacto, mas devem ser feitas sempre após a floração.
No início da primavera, a gardênia começa a se cobrir de belas e perfumadas flores brancas. Seu perfume doce e intenso já inspirou até boleros e lhe rendeu o nome popular de jasmim-do-cabo, mesmo não sendo uma espécie da família dos jasmins. O responsável pelo nome “gardênia” foi o botânico americano Alexandre Garden. Existem cerca de 250 espécies conhecidas como gardênia, porém a mais cultivada e famosa é a Gardenia jasminoides que, recentemente, parece ter sido reclassificada como Gardenia augusta.

Além das flores que, sem dúvida, são o verdadeiro espetáculo da planta, a gardênia produz uma folhagem verde escuro muito bela e brilhante, com o detalhe que as folhas não caem durante o inverno.
Para estimular a floração, recomenda-se adubar as gardênias com húmus de minhoca. Pode-se aplicar também uma adubação química com NPK (4-14-8), de 3 em 3 meses.
 
fonte:http://www.jardimdeflores.com.br/floresefolhas/a08gardenia.htm

Syngonanthus Chrysanthus “Mikado"



É uma planta de pântano.
Temperatura entre os 19 Cº e os 22 º.
Gosta de luz forte, mas indireta. Suporta sol por algumas horas por dia, sempre na parte da manhã.
Gosta de solos leves (com turfa), ligeiramente ácidos e com boa drenagem. O solo, tem no entanto tem de estar permanentemente úmido.
O requisito mais importante para a sua sobrevivência é a umidade do ar, a qual tem de ser muito elevada, na ordem dos 70%. Por esse motivo pode estar sujeita a ataques de fungos, se estiver demasiado úmida.
Reproduz-se por apenas por sementes.
É uma planta elegante e incomum, suas folhas são finas, longas e retas, tendo na ponta de cada folha uma flor em forma de cabeça de alfinete na cor dourada.
Devido ser uma planta de pântanos, a umidade deve ser mantida elevada, em torno de 70%, se possível.
Manter a planta em um vaso de vidro alto, profundo e pulverizando-o regularmente com água filtrada, isso ajudará a manter o nível de umidade acima.
Água regularmente, para não permitir que o composto secar.
O melhor ambiente para se colocar os vasos da Syngonanthus seria provavelmente em banheiros, pois é quente e úmido, a menos que você tenha outro lugar que atenda os requisitos da planta.
Podem ser suscetíveis a pulgões. Pode ser afetado por ataque de fungos, se a umidade for muito alta.
 
Fonte: Planta Sonya
 

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Flores Comestíveis


Curiosidades
As pétalas de rosa há muito que são usadas em infusões e conservas. Agora são ingredientes de eleição para sobremesas e conferem um sabor suave e muito agradável a pratos fritos, como a tempura de pétalas de rosas, uma entrada deliciosa e rica em vitaminas.
A capuchinha, ou flor de nastúrcio, muito decorativa, de gosto levemente picante e rica em vitamina C, combina na perfeição com saladas. Nativa do Peru, foi introduzida na Europa no final do século XVI e hoje é cultivada em todo o mundo.
Já na Idade Média, a calêndula, originária do centro e sul da Europa e da Ásia, era cultivada nas hortas, desidratada e utilizada como corante em caldos, queijos amarelos, manteiga e bolos. As suas pétalas são utilizadas frescas em saladas, em crepes ou no arroz, em substituição do açafrão.
Nativo da Europa e Ásia Ocidental, o amor-perfeito contagiou o mundo inteiro. Além de lhe serem atribuídas propriedades diuréticas, é muito requisitado para saladas e sobremesas.
A flor de borago, oriunda do norte de África, é secularmente conhecida por possuir efeitos benéficos sobre o corpo e a mente. Deve ser sempre utilizada fresca, uma vez que perde as suas propriedades depois de seca, e marca presença frequente em saladas ou em bolos e sobremesas.
A begónia, a tulipa, a alfazema e o gerânio são também contempladas nesta selecção, e as suas utilizações variam consoante a imaginação e a experiência dos cozinheiros, tendo sempre em conta as suas características – no fundo, tal como se utiliza qualquer outro ingrediente em culinária.
Flores Comestíveis - Dicas Gastronómicas e Culinárias
Vinagres e azeites podem ser aromatizados com flores.
Salpique flores em suas saladas para ficarem mais coloridas e apetitosas.
Faça cubos de gelo com flores.
Coloque a flor dentro de utensílios para fazer cubos de gelo e cubra com água. Leve ao congelador e retire na hora de servir.

 

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Azaleias

As Azaleias são arbustos perenes, de ramos lenhosos, cuja floração se apresenta em grande variedade de cores que variam entre magenta, vermelho, laranja, cor de rosa, amarelo, lilás e branco.
As flores podem ser simples ou dobradas, com grande apreciação pelos paisagistas e admiradores no mundo inteiro. Atingem entre 1 a 2 metros de altura.
São criadas várias variedades hibridas desta planta por ano.
Geralmente os rododentros desenvolvem suas flores na forma de inflorescências, enquanto a maioria das azaleias possui florações terminais. E durante as estações em que florescem formam uma sólida massa colorida.
Multiplicação
A multiplicação das azaleias se dá através do método de estaquia. As estacas deverão ser retiradas das extremidades superiores da planta.
Geralmente são feitos em saquinhos plásticos, com solo rico em material orgânico, porém, com PH levemente ácido. E deverão permanecer em sombreamento, com temperaturas e umidade adequadas, até o início da emissão de brotos e folhas novas.
As estacas devem ser plantadas na primavera ou no outono.
Solo
- A azaleia se desenvolve melhor em solos com PH levemente ácido, profundos e bem drenados, com uma boa dosagem de material orgânico.
- Manter o solo relativamente úmido no decorrer do ano, porém, sem encharcamento.
- A planta não tolera geada, nem ventos frios.
- A planta se adapta perfeitamente ao sol pleno, mas floresce bem à meia sombra, ou em lugares de climas amenos.
Cuidados e tratos culturais
Não regar com água calcária. Na Primavera, acrescentar composto orgânico, adubação de superfície. A azaleia é uma planta resistente.
O excesso de água provocará manchas marrons nas folhas. Neste caso, reduzir drasticamente as regas.
Se as raízes entrarem em contato com calcário, as folhas irão ficar amareladas. E poderá ser corrigido esse problema adicionando pedaços de ferro no tronco da planta.
A ferrugem, ou seja: o óxido de ferro irá agir, devolvendo as características normais da planta. O melhor momento para podá-las é após o florescimento.
Um dos maiores inimigos das azaleias são as formigas cortadeiras (as saúvas e as quenquéns). Elas cortam as folhas das plantas e transportam para seus ninhos. A partir destes fragmentos vegetais é produzido um fungo que serve de alimento para as formigas jovens e também para as adultas.
Elas são capazes de danificar uma planta de um dia para o outro, deixando somente os galhos. Mas como controlar o ataque das formigas?
Uma opção é o uso de um cone invertido, com graxa ou vaselina em seu interior, preso ao tronco da planta. Ou plantar gergelim próximo ao ninho, pois o gergelim tem uma substância que prejudica o desenvolvimento do fungo produzido para alimentar as formigas.
É importante também ficar atento quando começarem a surgir os ninhos das formigas, eliminando-os o mais rápido possível.
A azaleia também sofre por doenças fúngicas (tombamento, oídio, galhas de parte aérea, manchas de folhas e sufocamento). Essas doenças provocam podridão das raízes, tombamento das mudas, deformação e manchas nas folhas, desenvolvimento anormal da planta, além de galhos retorcidos, deformados e recobertos por uma camada de coloração amarela.
A maioria pode ser facilmente evitada. Devemos sempre estar atentos a qualquer anormalidade na planta.
Na hora do plantio, é essencial escolhermos espécies sadias e não enterrar demais a muda, o que provoca o sufocamento da planta.

 
 
Fonte: Planta Sonya