quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Rosa do Deserto




 A Adenium Obesum pertence à família Apocinacea e é uma suculenta de aspecto escultural e floração exuberante. Conhecida popularmente como rosa-do-deserto, tem o caule engrossado na base (uma adaptação para armazenar água e nutrientes) que pode atingir um metro de diâmetro, e suas flores, em forma de trompete, possuem cores bem variadas, indo do branco ao vinho escuro, passando por diferentes tons de rosa e vermelho, podendo ainda apresentar mesclas e degradeés do centro em direção as pontas das pétalas. O florescimento acontece praticamente o ano inteiro, mas principalmente na primavera.
A rosa-do-deserto pode ser cultivada à meia-sombra, porém, florações abundantes só serão obtidas sob sol pleno (que é mais recomendado para essa espécie), e deve ser plantada em solo arenoso, com ótima drenagem, irrigado em intervalos esparsos e regulares. Mas não é bom deixá-la muito tempo sem regas e é preciso também prestar atenção para que o solo não fique encharcado, pois, apesar de ser uma planta bastante resistente, por ser originária de locais áridos, não tolera umidade excessiva e pode apodrecer facilmente. Ela também não tolera o frio abaixo de 10° C.
 
Dica importante: podas de formação devem ser criteriosas para não formar deformidades não naturais e cicatrizes feias na planta, mas se mesmo assim for podá-la, use luvas, pois sua seiva é altamente tóxica.

Fonte:
http://www.jardinaria.com.br/site/2010/06/rosa-do-deserto/

Curiosidades das Flores


  Ø  A medida que a árvore cresce vão-se formando no seu tronco vários anéis. Formam-se todos os anos, dois novos anéis: um escuro e um claro. Podemos  saber a idade das árvores contando só os anéis escuros ou só os anéis claros.

 Ø  Você sabia que os cactos armazenam água dentro dos seus grossos caules. As suas folhas são os espinhos? 
 

Ø  Você sabia, que A vitória-régia, planta símbolo da Amazônia, chega a alcançar 2 m de diâmetro sendo que suas flores só abrem a noite e que seu nome foi uma homenagem do seu descobridor o naturalista inglês Haenske, à rainha Vitória da Inglaterra?
Ø  A menor flor do mundo é a da Galinsoga parviflora – uma espécie de erva daninha –, com um milímetro de comprimento e 03, de largura.
Ø  A planta que leva mais tempo para florir é a Corypha umbraculifera, uma espécie de palmeira hermafrodita do Sri Lanka, cuja florada ocorre a cada 80 anos. 
 
Ø  Existem mais de 50.000 espécies de orquídeas – só no Brasil são mais de 3.500 espécies. 
Ø  Você sabia que a baunilha é extraída de uma orquídea do gênero Vanilla? E que é por isso que baunilha é chamada de vanilla em alguns países? 
Ø  Sabia que foram encontrados fósseis de rosas de mais de 25 milhões de anos? As rosas, portanto, podem ser mais antigas do que a espécie humana.
Ø  Um dos maiores exportadores de flores da antiguidade foi o Egito.  
Ø  Os romanos gostavam tanto de rosas que utilizavam esse tipo de flor em quase todas as suas cerimônias. Diz-se que plantavam mais rosas do que comida.
Ø  A antiga Grécia cultivava rosas, lírios e jacintos, entre outras. No entanto, a flor predileta do gregos era a violeta.
Ø  Uma das flores mais populares na Idade Média era a calêndula. Cultivada em hortas, ela era usada como corantes de caldos, manteiga, queijo e bolos.





terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Plantas Carnívoras

 


As plantas carnívoras sempre despertaram o interesse do público em geral, acendendo a imaginação das pessoas, devido à sua natureza exótica quando comparada com os demais membros do reino vegetal.
Para que uma planta possa ser considerada carnívora, é preciso que ela tenha a
capacidade de:
(1) atrair,
(2) prender, e
(3) digerir formas de vida animais
 
O QUE ELAS "COMEM" ?
Com frequência encontra-se na literatura o nome "insetívora" para estas plantas, mas tal termo não é correto. Insetos podem ser o principal elemento de seu cardápio, mas a dieta pode ser bem variada, incluindo desde organismos aquáticos microscópicos, moluscos (lesmas e caramujos), artrópodes em geral (insetos, aranhas e centopeias), e ocasionalmente pequenos vertebrados, como sapos, gecos, pássaros e roedores.
COMO CAPTURAM SUAS PRESAS?
Inicialmente, elas precisam de algum mecanismo para atrair as presas às suas armadilhas. Muitas carnívoras atraem-nas da mesma forma que as flores atraem seus polinizadores: com vívidas cores e odor de néctar. Outras aproveitam-se de padrões de luz ultravioleta de suas armadilhas para atrair insetos voadores. Mais ainda, a luz refletida pelas numerosas gotículas de mucilagem (presentes nas armadilhas de Byblis, Drosera, etc.) ou pelo revestimento externo das folhas de certas bromélias também atrai insetos voadores. Em Genlisea e Utricularia, cujas armadilhas aprisionam principalmente microrganismos, acredita-se (não provado entretanto) que algum tipo de substância química é liberada no solo ou água para atrair as presas.
Há vários tipos de armadilhas utilizadas pelas plantas carnívoras para capturar suas presas:
(1) armadilhas tipo "jaula",
(2) armadilhas de sucção,
(3) folhas colantes, e
(4) ascídios.
 
COMO REALIZAM A DIGESTÃO?
Tendo sido capturada a presa, dá-se início ao processo de digestão.
A digestão das presas é realizada por enzimas proteolíticas (enzimas que digerem proteínas), elas quebram as substâncias em moléculas menores, estas últimas podem ser absorvidas pelas folhas. É um processo similar ao que acontece, por exemplo, no estômago humano, aonde, depois da quebra das moléculas, ocorre absorção pelas paredes do intestino.
Essas enzimas são muito fracas, não causam dano algum à pele humana ou qualquer animal de médio à grande porte.
Apenas algumas espécies não produzem suas próprias enzimas. Elas dependem de bactérias para a digestão de suas presas, um processo bem mais lento.
De forma alguma pode-se dizer as plantas carnívoras são plantas "meio vegetal, meio animal". Como qualquer planta, elas realizam fotossíntese. As presas são nada mais que um complemento alimentar, uma fonte de nutrientes para compensar o que as raízes não obtêm do solo. Esta adaptação chegou a tal ponto que essas plantas nem sequer toleram solos ricos em nutrientes.
QUANTAS EXISTEM ?
Atualmente, são conhecidas mais de 500 espécies de plantas carnívoras, espalhadas pelo mundo todo (exceto a Antártida). Podem ser encontradas em regiões desde as quentes e úmidas florestas tropicais, até as tundras gélidas da Sibéria, ou os desertos esturricantes da Austrália. 
No Brasil, existem mais de 80 espécies diferentes (exceto pela Austrália, o Brasil é o país que mais tem espécies carnívoras no mundo).
Elas crescem principalmente nas serras e chapadas, e podem ser encontradas em quase todos os estados, sendo mais abundantes em Goiás, Minas Gerais e Bahia.
COMO É SEU HABITAT?
As plantas carnívoras crescem em solos pobres em nutrientes. A maioria, em solos encharcados (como brejos), de pH baixo (ácido), às vezes pedregosos.
A falta de nutrientes, especialmente o nitrogênio, é um fator crítico que limita o crescimento das plantas de maneira geral. Este problema foi resolvido pelas primeiras plantas carnívoras que surgiram na Terra, ao desenvolverem métodos para aprisionar e digerir animais e assim utilizarem-se de suas proteínas (ricas em nitrogênio) como fonte de nutrientes. Como sugerem fósseis de pólen, isso foi há cerca de 65 milhões de anos - na época dos dinossauros !

Fonte: 
http://www.ladin.usp.br/carnivoras/Portugues/first.html

sábado, 26 de janeiro de 2013

Bromélias


As bromélias tornaram-se conhecidas em 1493, quando Cristóvão Colombo observou que os nativos da ilha de Guadalupe, nas Antilhas, utilizavam uma planta muito saborosa como alimento, denominada por eles “karatas” hoje o tão conhecido abacaxi ( Ananas comosus). Posteriormente, em diversas expedições exploradas, foram coletadas amostras de bromélias para serem comercializadas entre apreciadores de plantas exóticas do mundo.
No Brasil, as bromélias já eram muito conhecidas por nossos nativos que as utilizavam como alimento ou para extração de fibras. As bromélias são tipicamente americanas. Mas é no Brasil que se encontra metade de cerca de 2.900 espécies já catalogadas e mais de 73% dos gêneros de toda a família.

Características
A raiz da bromélia é estrutural e reduzida servindo mais para a fixação da planta ao solo do que para absorção de água e nutrientes. De fato, são as escamas das folhas que realizam a maior parte desta função. O caule é muito reduzido, esbranquiçado e duro, de onde surgem as folhas e as raízes. Para vê-los é preciso arrancar as folhas mais velhas. As folhas são alongadas e constituídas de lâmina e bainha. Em algumas espécies possuem espinhos nas margens e em outras são lisas.  A inflorescência é o arranjo de flores e brácteas (folhas modificadas, em geral de cores diferentes do verde). Basicamente, a inflorescência é longa ou achatada.

Desenvolvimento
 Por serem plantas tipicamente tropicais, as bromélias exprimem muita beleza e exotismo no ambiente, cultivados tanto em vaso quanto em jardim. Bromélias com folhas rígidas, compactadas e acinzentadas  ou vivamente coloridas preferem maior intensidade de luz. Contudo as folhas tenras e  de verde intenso adaptam se melhor em ambientes de sombra. 

Cultivo
O vaso adequado para o plantio de bromélias deve permitir boa drenagem e bom arejamento do substrato. Por este fato os vasos de barro são os mais indicados e também oferecem maior equilíbrio à planta e também melhor drenagem. Os vasos de plástico conferem menos estabilidade à planta e, em muitos casos, podem permitir o encharcamento  do substrato. O tamanho do vaso deve ser pequeno, com 1/3 de largura e da altura da planta adulta.
Para proporcionar uma boa drenagem preencha cerca de 1/3 do vaso com cacos de telhas, tijolos, pedaços de vasos, pequenos cascalhos ou brita zero ou um. Prepare o substrato mais adequado a espécie que vai plantar . Encha completamente o vaso, comprimindo o substrato. Em seguida, molhe-o abundantemente.
Faça uma cavidade no centro do vaso e introduza a muda, pressionando o substrato em torno dela. Somente a base da muda deve ficar dentro do substrato. Irrigue abundantemente, inclusive completando a água da roseta da muda, e coloque o vaso em local sombreado e arejado. Se necessário coloque um suporte de pedra no vaso, até que as raízes estejam bem desenvolvidas.




sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Top 10 - As 10 Flores mais Raras do mundo

Se você é um amante de flores, esta lista fará você ter a vontade de tocar e cheirar algumas das flores raras, ameaçadas e até extintas nas florestas silvestres.

10°-  Vine Jade ( Strongylodon macrobotrys)

A videira Jade é nativa das florestas das Filipinas. O nome " Flor de Jade" surgiu porque sua coloração é semelhante à da pedra preciosa de nome Jade, ou seja, uma mistura de verde com azul. é um membro da familia da ervilha e do feijão. A planta traz flores em forma de garra que crescem apartir de enforcamento de treliças; elas podem alcançar até três metros de comprimento. A planta pode chegar a aproximadamente 20 metros e comprimento, mas na maioria das vezes não ultrapassa o valor entre 7 a 9 metros.
A espécie é estremamente dificil de propagar, e é considerada uma espécie em extinção devido a destruição de seu habitat e grande diminuição do poder polinizador natural.

9° Flor Cadáver

Esta flor facinante é encontrada principalmente em baixas florestas tropicais da Indonésia. Esta é uma as mais raras do mundo e pode atingir mais de um metro de largura, conseguindo assim o título de maior flor do mundo. A sua sobrevivência depende de uma videira específica chamada Tetrastigma, por não ter caule, nem folhas e nem raizes, exige da videira a alimentação e suporte, ou seja, é uma planta parasita.

É também uma planta carniça, o que significa que ela libera um cheiro semelhante à carne podere, quando a flor está aebrta para atrair moscas e besouros para ajudar na polinização. Uma vez a flor aberta, só dura cerca de uma semana aberta até morrer.
O Gênero Raffesia foi descrito pela primeira vez em 1819 por Robert Brown e contém de 15 a 19 espécies, incluindo quatro espécies cuja taxinomia é mal conhecida e algumas aparentemente extintas.

8° Gibraltar Campion ( Tomentosa Silene)

Esta espécie de Campion é particularmente rara e só é encontrada nos penhascos elevados de Gibraltar. Acreditava-se que esta planta estava extinta por toda a comunidade científica, pois até 1992 todos os vestígios da planta tinham desaparecido.

Em 1994 um único espécime foi descoberto por um alpinista sobre falésias inacessiveis. Foi propagada do bando de sementes milênio e as amostras são cultivadas nos Centros Botânicos de Gibraltar e de Londres.

7° Árvore Franklin ( Franklinia alatamaha)

Esta árvore é parte da famíla das plantas que produzem chá, mas é a única espécie do seu gênero que possui flor, é uma planta muito rara.
A árvore é nativa do rio Altamaha, no vale na Geórgia, mas foi extinta desde o início do século 19.

Na verdade, esta bela árvore só é conhecida por causa da família Bartram, que eram horticultores ávidos e propagaram a árvore antes de sua extinção na natureza. A planta, que com flores brancas perfumadas e folhas que se transformam em uma cor vermelha brilhante, é hoje em dia uma planta ornamental popular.

6° - Bico de Papagaio ( Lotus bertherlotii)

Esta é uma bela flor que tem sido classificada como extremamente extinta na natureza, mas alguns exemplares podem ter sobrevivido.

Esta planta é endêmica das ilhas Canárias e acredita-se ter sdo originalmente polinizadas por pássaros extintos da ilha. Isto poderia ajudar a explicar a escassez da planta. Experimentos foram realizados para encontrar novos polinizadores das flores, na esperança de que  eles possam ser reintroduzidos com sucesso nas ilhas, mas a partir de 2008, nenhum fruto havia sido produzido com sucesso. O Bico de Papagaio, no momento, é cultivado no comércio de hoticultura.

5°- Chocolate Cosmos ( Cosmos atrosanguineus)


É uma espécie vermelho escuro ou marrom, nativas do México. Infelizmente ela foi extinta há mais de cem anos. A Espécie sobrevive até hoje por um clone simples, não fétil, que foi criado em 1902 por propagação vegetativa.

As flores que são produzidas pela planta são um vermelho rico e profundo com a cor marrom e crescem cerca de  3-4 cm de diãmetro. As flores têm um perfume de vanilina no verão ( também encontrada em gãos de café e alguns grãos de cacau), que também a torna uma planta maravilhosamente ornamental.

5° Kokio ( Kokai cookei)

Esta é uma árvore extremamente rara, endêmicas do Havaí. Foi descoberta em 1860. A árvore encontrou dificuldade na propagação, e em 1950, após a última plântula morrer, foi considerada extinta. Em 1970, a única sobrevivente foi encontrada, e foi tristemente destruido em um incêndio em 1978.

Felizmente em um dos ramos da árvore que foi salvo e enxertado em 23 árvores que existem hoje, todos os quais situados em vários lugares, no Havaí. o Kokay é uma árvore média que cresce até cerca de 10-11 metros de altura. Sua característica mais marcante são centenas de flores brilhantes que produzem anualmente. Infelizmente isto é uma raridade que poucos terão o previlégio de ver.

 3° Sapatinhos de Senhora ( Cypripedium calceolus)

Este é um tipo extremamente raro de orquíde selvagem encontrada em toda a Europa. O único exeplar britânico desta planta, que costumava ser mais comum, pode ser encontrado em um campo de golf e fica sob proteção policial rigorosa desde 1917.

Uma muda pode ser vendida por 5 mil dólares nos EUA. Suas sementes não tem alimento para a planta crescer, por isso vive em uma relação simbiótica com um tipo específico de fungo, que lhe proporciona alimento, até que as suas folhas adultas possam produzir  alimento para a planta. Existem muitos tipos de orquídeas " Sapatinhos de Senhora" muitas das quais são raras.

2° Orquídea Fantasma ( Epipogium aphyllum)


Uma planta fascinante e rara que se presumia estar extinto há quase 20 anos. A espécie é tão rara que é considerada impossível de propagar. Ela não tem folhas, não depende de fotossíntese e não fabrica seu próprio alimento. Como o "Sapatinho de Senhora", ela precisa de um fungo específico em contato próximo com seu sistema radicular, que a alimente.

Esta Flor depende deste fungo para tudo, até mesmo para obter energia para suas flores. Ela pode viver no subsolo, durante anos, sem mostrar quaisquer sinais externos e só floresce quando todas as condições são ótimas. Isso explica por que alguns entusiastas deorquídeas buscam por anos e anos apenas para ter o vislumbre desta flor indescritível.

1° Middlemist Vermelha ( Middlemist camélia)

Esta é provavelmente a planta com a flor rara do mundo, por que existem existem apenas dois exemplares conhecidos. Uma pode ser encontrada em  um jardim na Nova Zelândia e outro está situado em uma estufa na Grã-Bretanha. A planta foi trazida para a Grã-Bretanha a partir da China por John Middlemist em 1804.

Desde então foi completamente dizimada no país. A planta na Grã-Bretanha permaneceu estéril durante anos e só começou a dar flores recentemente. As Flores são, ao contrário do seu nome, rosa brilhante. Acredita-se ser altamente possível que mais exemplares desta espécie tenha sobrevivido nos jardins das pessoas, sem o conhecimento delas, pois já foi diretamente vendido ao público por John Middlemist.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Tulipas


tulipa L. é um género de plantas angiospermas (plantas com flores) da família das liláceas.


Com cerca de cem espécies, as tulipas têm folhas que podem ser oblongas, ovais ou lanceoladas (em forma de lança). Do centro da folhagem surge uma haste ereta, com flor solitária formada por seis pétalas. Cores e formas são bem variadas. Existem muitas variedades cultivadas e milhares de híbridos em diversas cores, tons matizados, pontas picotadas, etc.

O bolbo contém alcaloides termoestáveis e cristais de oxalado de cálcio. Manipulados libertam um pó que pode provocar conjuntivites, rinites e até crises de asma.


História

As tulipas são originárias da Turquia e não dos Países Baixos, como o senso comum leva a imaginar. Foram levadas para os Países Baixos em 1560 pelo botânico Conrad Von Gesner. O nome da flor foi inspirado na palavra turco-otomana tülbend, posteriormente afrancesada para tulipe, que originalmente significa turbante, considerando a forma da flor invertida. Algumas referências defendem que as tulipas seriam originárias da China, de onde teriam sido levadas para as montanhas do Cáucaso e para a Pérsia.

Chinesas ou turcas, o facto é que elas se transformaram numa paixão para os Holandeses e essa paixão foi tanta que gerou até uma especulação financeira envolvendo os bolbos desta planta, chegando a ser a quarta maior fonte de renda do país, na que ficou conhecido como mania das tulipas (ou tulipamania). A área mais antiga de cultivo de tulipas nesse país é a que circunda a cidade de Lisse. Hoje, é a flor nacional da Turquia (é nativa lá) e do Irão.

Cultivo

Embora as tulipas não se adaptem bem ao clima brasileiro, é possível induzir a planta a dar, pelo menos, mais uma floração, simulando as condições climáticas do seu habitat natural para estimular os bolbos a rebrotarem.

Para isso, ao adquirir um vaso de tulipas dê preferência aos que ainda estejam com as flores em botão, permitindo-lhe usufruir da beleza da flor por mais tempo. O vaso deverá ser conservado em um local fresco e com luminosidade, evitando-se os ventos e o sol forte. Alguns colocam algumas pedras de gelo sobre o substrato (mistura de terra) no vaso, pela manhã e ao entardecer, a fim de diminuir o excesso de calor.

Logo que as flores da planta murchem, corte-as, inclusive as folhas. Retire então os bolbos do substrato, limpe-os cuidadosamente com o auxílio de uma escova macia e mantenha-os em local fresco e arejado por cerca de 3 meses, sem deixar que se molhem.

Após esse período, plante os bolbos num novo vaso, com terra vegetal umedecida  sem que esteja encharcada. Embrulhe o vaso assim preparado num plástico e guarde-o no congelador da geladeira durante cerca de 6 meses, a uma temperatura ideal entre 2 e 5 °C. Passado esse tempo, retire o vaso da geladeira e coloque-o num local fresco e com boa luminosidade por mais 2 meses, mantendo a terra sempre úmida  Após esse procedimento, o vaso novamente embrulhado em plástico deve retornar ao congelador, onde deve permanecer por mais 6 meses. Concluída esta etapa, o vaso deverá ser colocado num local iluminado: a tulipa deverá florescer num período entre trinta a cinquenta dias.Seu cultivo em casa se torna inviável. O mais adequado é ser cultivada em estufas climatizadas.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Rosas


A rosa é uma das flores mais populares do mundo. Exuberante e sedutora atrai a todos por sua beleza e elegância. De origem asiática, há pelo menos 4 mil anos antes de Cristo, os assírios, babilónios, egípcios e gregos já usavam esta flor como elemento decorativo e para cuidar do corpo e em banhos de imersão.
A contínua floração e a beleza estonteante das flores, assim como um crescimento robusto e de uma grande defesa imunológica às doenças, é uma das maiores preocupações dos produtores desde o início da sua cultivação. Através de complexas e obstinadas “hibridações” foram sendo aperfeiçoadas e hoje a maioria das espécies comercializadas tem uma larga época de floração e são muito resistentes a doenças.
 
Agora se você sonha com um jardim de rosas, ou tem roseira em casa e não sabe como cuidar, mostrarei a você algumas técnicas de como cuidar destas lindas flores.
 
Plantando Rosas
- Mantenha as raízes das rosas sempre úmidas antes de plantar;
- Coloque-as em um balde com água morna por uma hora antes de plantar;
- Faça um buraco grande para que caiba toda a extensão das raízes;
- Coloque o nódulo (uma área mais grossa do caule situada entre a raiz e os bastões) pelo menos 2 polegadas abaixo da linha do solo, e, por fim, preencha o buraco com terra úmida e enriquecida com composto orgânico.
 Cuidados Básicos
Assim como a maioria das flores as rosas necessitam:
- Sol – No mínimo 6 horas de sol diariamente, menos horas de sol... menos flores;
- Boa terra – bem drenada é capaz de prender a umidade. Deve ser enriquecida com composto orgânico;
- Cuidados extras – Regue bem em dias secos para mantê-las hidratadas, aplique fertilizantes específicos para rosas a cada 60 dias.
Inimigos das Rosas
A beleza das rosas tem pelo menos dois inimigos certos: FUNGOS E INSETOS.
Para enfrentá-los, é preciso observar certos detalhes:
- Observe sempre as roseiras: Fazendo inspeções periódicas é possível identificar qualquer problema ainda no início e tratar logo de combatê-lo;
- Faça aplicações periódicas de produtos preventivos (contra fungos, principalmente), os riscos dos ataques serem mais severos ficam reduzidos;
- Garanta sempre uma boa alimentação: A nutrição é fator fundamental para o bom desenvolvimento das roseiras e sua saúde. Uma fertilização orgânica, feita periodicamente, fornece à planta boas quantidade de macro e micronutrientes, tornando-as mais resistentes aos ataques de insetos e doenças;
- Mantenha o "exército natural" de defesa: A natureza é sábia e juntamente com as pragas, criou também seus amigos:
- As joaninhas são excelentes predadoras dos pulgões, os pássaros combatem as lagartas, hortelã plantada nos canteiros espanta as formigas.

O Que são Plantas suculentas?


As plantas suculentas são aquelas nas quais a raiz o talo ou as folhas foram engrossados para permitir o armazenamento de água em quantidades muito maiores que nas plantas normais. Esta adaptação lhes permite manter reservas do líquido durante períodos prolongados, e sobreviver em ambientes áridos e secos que para as outras plantas seriam inabitáveis.
O exemplo mais típico de suculência é a dos  cactos, cujos talos apresentam uma grossa capa de tecido parenquimatoso. Além dos cactos outras diversas famílias vegetais apresentam o mesmo fenômenos.

A adaptação das suculentas lhes permite colonizar ambientes pouco habitados, que recebem pouca competencia por parte de outras espécies e, nos quais os herbívoros são escassos. Para possibilitar a captação da escassa umidade presente no ambiente, muitas suculentas são pubescentes, ou seja, apresentam uma superfície coberta de pêlos que retem o orvalho matutino. Outras técnicas empregadas para maximizar a retenção da umidade é a redução da superfície em comparação com o volume da planta, limitando o número de ramificações e o comprimento das mesmas e, o desenvolvimento de camadas de cera na superfície das folhas e talos. Desta maneira reduzem o processo de perda de água por evaporação.

Os cactos apresentam uma adaptação deconhecida nas demais plantas suculentas. Estes transformam as folhas em espinhos que cumprem a dupla função de reter a água e defender a planta de possíveis agressões. A fotossíntese  ocorre na própria superfície do talo que armazena o líquido retido.

O que são plantas angiospermas?

As Angiospermas ou angiospérmicas  são plantas espermatófitas cujas sementes são protegidas por uma estrutura denominada fruto. Também conhecidas por magnoliófitas ou antófitas, são o maior e mais moderno grupo de plantas, englobando cerca de 230 mil espécies.
Reprodução
As flores, que são os orgãos reprodutivos das angiospermas, são o aspecto mais marcante para as distinguir de outras plantas que produzem sementes. As flores auxiliam as angiospermas a alcançar uma grande adaptabilidade e a ampliar os ecossistemas abertos para elas. Isso tem permitido às angiospermas a maior dominância em ecossistemas terrestres.
  • Partes masculinas reduzidas, três células:
O gametófito masculino das angiospermas é significantemente reduzido em tamanho, comparado as gimnospermas. O grão de pólen menor diminui o tempo de polinização até alcançar a planta fêmea para a fertilização. Nas gimnospermas, a fertilização pode ocorrer em até um ano após a polinização, enquanto nas angiospermas, a fertilização começa logo após a polinização. O tempo curto leva as plantas angiospermas produzir sementes mais rápido e mais cedo do que as gimnospermas, o que pode considerar-se uma vantagem evolucionária.
  • Carpelo fechado anexado aos óvulos:
Os carpelos fechados em angiospermas também permitem adaptações a polinizações especializadas. Isso ajuda a prevenir a autofertilização, promovendo a diversidade. Assim que o ovário é fertilizado, o carpelo e alguns outros tecidos se desenvolvem e formam o fruto, que serve para atrair animais que podem dispersar a semente.
No geral, a formação do endosperma começa após a fertilização e antes da primeira divisão do zigoto. O endosperma é um tecido altamente nutritivo que pode fornecer alimento ao embrião que está se desenvolvendo, cotilédones e, algumas vezes, à plântula.
Essas características juntas fazem das angiospermas as mais diversas e numerosas plantas terrestres e o grupo mais comercialmente importante para os humanos.

Características gerais das duas classes de angiospermas

Monocotiledôneas

  • Raízes fasciculadas;
  • Sementes com 1 cotilédone;
  • Flores trímeras (múltiplas de 3);
  • Ciclo de vida curto (por causa da raiz pequena);
  • Crescimento primário;
  • Nervura paralela

Eudicotiledôneas ou Dicotiledôneas

  • Raíz axial ou pivotante permitindo assim atingir maiores profundidades
  • Folhas com nervuras geralmente reticuladas
  • Flores tetrâmeras ou pentâmeras (múltiplas de 4 ou 5)
  • Semente com 2 cotilédones
  • Ciclo de vida longo
  • Crescimento secundário
  • Podem apresentar caule lenhoso
  • Nervura reticulada (ramificada)
Exemplos: Leguminosas como amendoim, feijão, soja, lentilha e ervilha, além do ipê, do jacarandá, da roseira, da paineira, etc.
Mais de 70% das espécies de angiospermas pertencem ao grupo das dicotiledôneas. Esse grupo inclui a maioria das árvores e dos arbustos e muitas ervas. A maioria das monocotiledôneas é formada por plantas herbáceas. Há poucas árvores nesse grupo.